A procura por atendimento nos hospitais de Campinas vem caindo em relação ao início do ano, tanto na rede pública quanto na particular. Nossa reportagem esteve nesta terça-feira mais uma vez em alguns hospitais da cidade, e o que se viu é uma procura muito menor do que a registrada no início de 2022.
Os números da Secretaria Municipal de Saúde confirmam essa queda. Segundo a Diretora do Devisa, o Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Campinas, Andrea Von Zuben, o número de atendidos vem caindo a cada semana. “Três semana foram em torno de 18 mil atendimentos nas portas, que foram justamente as três primeiras semanas do ano, aí a gente começa a ter uma certa queda, com 16 mil atendimentos, semana retrasada já foram 11 mil, na passada 9,5 mil, e nessa semana tá parecendo que a gente vai ter uma semana com ainda menos casos”.
O que se observa em Campinas é a mesma tendência verificada em outros países em que o pico gerado pela variante ômicron ocorreu semanas antes. “É uma história que tem se repetido em todos os países do mundo, mais ou menos o ciclo da ômicron tem durado de seis a oito semanas, em Campinas tá acontecendo exatamente isso, a gente crê que essa queda vá se manter e voltar a níveis de atendimento que tínhamos antes, que era em torno de 2,5 mil a 3,5 mil pessoas por semana por síndromes gripais diversas, inclusive covid”.
Em relação ao número de pacientes internados com sintomas de síndromes respiratórias em leitos de UTI, há uma certa estabilidade desde o início do mês em Campinas, com os números variando entre 138 e 149 leitos ocupados. Já em enfermaria houve queda, de 260 pacientes no início do mês para em torno de 180, conforme registrado na segunda-feira, dia 14.
Já a região de Campinas abriu a semana com queda nas internações. As cidades do Departamento Regional de Saúde 7 registraram queda nas internações de cerca de 21% em sete dias.
Hospital Samaritano em 14 de janeiro / em 15 de fevereiro
Hospital Mário Gatti Amoreiras em 4 de janeiro / em 15 de fevereiro
