O Sindicato dos Servidores Municipais de Campinas protocolou a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2022 da categoria. A principal exigência é o reajuste salarial de 25,6%, percentual que segundo o sindicato é composto pela reposição da inflação mais aumento real.
O sindicato deseja ainda que o mesmo percentual seja aplicado no reajuste do vale-alimentação, que passaria de R$ 1.249 para R$ 1.570. O Coordenador do Sindicato, Tadeu Cohen, pede a compreensão do Prefeito diante do impacto da pandemia nos ganhos dos servidores. “São dois anos sem reajuste, dois anos que a gente acumulou uma perda muito grande, inclusive nos nossos adicionais também, então gente espera que o prefeito Dário tenha a compreensão, pois ele é também um funcionário de carreira, sabe o que a gente está vivendo”.
Além disso, os servidores pedem também a criação de um plano no qual a Prefeitura de Campinas subsidie medicamentos para todo o funcionalismo público, até por conta de eventuais sequelas da covid-19.
O sindicato pede também a inclusão do tempo de trabalho dos últimos dois anos para o pagamento de benefícios como quinquênio, anuênio e sexta-parte, uma vez que a contagem do tempo para aquisição desses benefícios foi congelada por uma lei federal de 2020, mas o sindicato se baseia em uma lei complementar deste ano que permitiria a inclusão do período compreendido entre maio de 2020 e dezembro de 2021.
O coordenador afirma que a categoria buscará negociar, mas não descarta a possibilidade de greve. “Nós estamos abertos para o diálogo, a gente avalia de todas as formas buscar todos os diálogos possíveis, mas se não obtivermos êxito na negociação o caminho é organizar a categoria e fazer uma greve”. A data-base do funcionalismo público municipal é no mês de maio, e o sindicato afirma aguardar a abertura de uma mesa de negociação com a Prefeitura.
*Atualizado às 15h20
