O Sistema Cantareira está com o menor volume de água armazenado desde 2016. O nível apresenta estabilidade há quase três semanas, e o Cantareira vem operando com pouco mais de 45% da capacidade. Em 2016, nesta altura do ano, o sistema operava com 36,5%, sendo que aquele foi o ano em que o estado começou a se recuperar da crise hídrica de 2014 e 2015, quando o Cantareira chegou a operar somente com o chamado volume morto.
A estabilidade atual e o nível mais baixo do que o registrado em anos anteriores se devem às chuvas insuficientes. Em janeiro as chuvas ficaram acima da média histórica, o que ajudou acelerar a recuperação do Cantareira. Em fevereiro e março, porém, as chuvas ficaram bem abaixo da média, e com isso essa recuperação desacelerou. Para se ter uma ideia, em março o nível subiu somente pouco mais de 2 pontos percentuais, contra 8,7 em janeiro e 9,4 em fevereiro (que teve este expressivo volume ainda em decorrência das chuvas do final de janeiro).
O sistema Cantareira abastece parte da Grande São Paulo, e também auxilia no abastecimento das cidades da bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, caso de muitas cidades de nossa região, incluindo Campinas.