O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a suspensão dos pagamentos por parte do Parque Hopi Hari aos credores habilitados em seu plano de recuperação judicial, incluindo os titulares de créditos trabalhistas que vinham sendo pagos antes mesmo da homologação do plano.
A medida é decorrente de um pedido de liminar requerido pelos credores Alpha Consultoria Administrativa Ltda e Banco Bradesco, que somam cerca de R$ 528 mil reais. Segundo a assessoria do Hopi Hari, o passivo total aprovado em assembleia é de cerca de R$ 400 milhões.
Em nota, o parque disse lamentar a situação e afirmou que o departamento jurídico tomará as medidas cabíveis, a fim de possibilitar, o mais breve possível, a retomada dos pagamentos em cumprimento ao plano de recuperação judicial.
Plano este que foi homologado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 7 de fevereiro deste ano. A aprovação ocorreu no dia dois do mesmo mês.
Pelo acordo, a empresa tem um prazo de dois anos para cumprir as obrigações que fazem parte do plano, dentre elas o pagamento aos credores do Parque. Passado o prazo estabelecido por lei para que a Recuperação Judicial aconteça, o administrador judicial deverá apresentar um relatório, a respeito do cumprimento do plano, ao final do biênio legal, para encerramento do processo.
