A primeira audiência do caso do guarda municipal de Americana que espancou a ex-companheira no meio da rua terminou sem decisão.
Segundo o advogado de defesa da vítima, Henrique Zigart Pereira, o Ministério Público considerou duas qualificadoras no processo: a de feminicídio, crime contra a mulher, e de emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O caso aconteceu em 3 de março, na Rua Maranhão.
Com um canivete, o guarda municipal Paulo Fernandes Carrigio agrediu a ex-companheira, atingindo cabeça, rosto e abdômen.
Ela sobreviveu.
Na primeira audiência, foram ouvidas todas as testemunhas.
O guarda também foi ouvido, mas ele respondeu apenas às perguntas do próprio advogado.
Embora tenha assumido mais uma vez o crime, alegou que estava transtornado pela separação e pela medida protetiva existente.
Carrigio segue preso.
Agora, Ministério Público, assistentes e defesa tem três dias para as alegações finais.
Só depois, será tomada a decisão, o que deve acontecer na semana que vem.