O número de focos de queimadas aumentou 56% em Campinas entre janeiro e junho deste ano, no comparativo com o mesmo período do ano passado. Segundo dados do sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre os dias 1 de janeiro e 13 de junho, Campinas registrou 72 focos de incêndio, contra 46 no mesmo período em 2021.
Na Região Metropolitana, Campinas é a cidade com mais focos no ano, seguida de Jaguariúna, com 71 focos, e Engenheiro Coelho, com 66. O coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, alerta para a maior incidência de queimadas durante o período de estiagem. “Trata-se de um período realmente mais seco, a Defesa Civil de Campinas registrou neste mês de maio um ligeiro aumento de incêndios em vegetação no município, mas o que nos preocupa efetivamente é o período de julho e agosto, que tradicionalmente é o período mais seco do ano e que representa um aumento significativo”.
Devido a este aumento neste período do ano, desde 1991 a Defesa Civil realiza a Operação Estiagem. Neste ano a ação teve início em 1 de maio, e a princípio, tem encerramento previsto para 30 de setembro. “Então nós solicitamos à população que adote medidas preventivas, e não faça nenhum tipo de queima de lixo, de folhagem, mesmo que seja no fundo de quintal, e em caso de incêndio comunicar os Bombeiros, e se verificar alguém soltando balões ligar no 181 do Disk-denúncia, ou 190 (PM) ou 153 (GM)”.
Em 2021 Campinas fechou a Operação Estiagem com 76% mais focos que no período da operação em 2020.
