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Chuvas em setembro superam média histórica em Campinas

Foto: Valéria Hein

As chuvas em setembro já superaram a média histórica para o mês em Campinas. Até esta quarta-feira (28) foram registrados 76 mm, segundo o Cepagri da Unicamp, que aponta que a média histórica para o mês é de 62 mm. É a primeira vez em sete anos que Campinas tem chuvas acima da média em um mês de setembro. As chuvas recentes foram fundamentais para que a marca fosse superada, já que foram registrados mais de 34mm em 72 horas.

A Pesquisadora do Cepagri da Unicamp, Ana Ávila, explica a razão de as chuvas superaram a média histórica. “Essas chuvas vieram sobretudo nesses últimos dias, e o que explica são as frentes frias, áreas de instabilidade, e um pouco de calor e umidade da região amazônica, então são vários fenômenos que conjuntamente provocam essas chuvas mais generalizadas, o que é extremamente bem vindo”.

Mas este foi apenas o terceiro mês do ano em que Campinas teve chuvas superiores à média histórica. Anteriormente isso só havia ocorrido nos meses de janeiro e agosto, enquanto nos demais meses as chuvas ficaram abaixo da média, o que deixa a cidade com um acumulado de chuvas abaixo da média histórica anual, e a situação não deverá mudar. “Nós continuamos com um total abaixo do esperado, continuamos em um déficit para o total anual, considerando outubro, novembro e dezembro, teremos chuvas abaixo da média, teremos janelas com tempo ensolarado e altas temperaturas, então essas chuvas de agora não devem associar às chuvas mais frequentes de verão”.

Piracicaba

Piracicaba também ultrapassou a média histórica de chuvas para o mês, segundo dados da Sala de Situação das Bacias PCJ. Isso não acontecia desde 2017. A cidade ultrapassou a média histórica atual, que é de 59mm.

Cantareira

Com esse volume de chuvas, após meses de quedas, o Sistema Cantareira voltou a registrar dias consecutivos de aumento na capacidade armazenada. Nesta quarta-feira o aumento foi de 0,4% em relação à capacidade total, e na terça o aumento foi de 0,2%. O nível do reservatório está em 32,9%, e é o mais baixo para a data desde 2015, ano em que o estado viveu a crise hídrica, e o Cantareira operava no chamado volume morto.

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