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Justiça bloqueia bens de empresárias da região que financiaram terrorismo

Foto: Reprodução/TV Globo

A Advocacia-Geral da União pediu e a Justiça Federal atendeu o pedido de bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas apontadas como financiadoras do transporte de envolvidos nos atos terroristas em Brasília, no último domingo.

Duas empresárias da região de Campinas estão nesta lista: uma de Campinas e outra de Vinhedo.

Documentos encaminhados para a AGU pela Agência Nacional de Transportes Terrestres mostram que as empresárias financiaram um ônibus cada com bolsonaristas com destino a Brasília.

Na decisão, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro decreta a indisponibilidade dos bens e direito dos réus, por ora, até o limite do prejuízo até aqui estimado, que é de R$ 6,5 milhões.

Segundo o pedido da AGU, a quantia bloqueada seria usada para ressarcir o Poder Público pelos danos causados aos prédios depredados – o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. 

As duas envolvidas daqui da região são: Rieny Munhoz Marcula, que é de Campinas. Ela tem duas empresas ativas na Junta Comercial do Estado de São Paulo no setor de beleza, com serviços de cabelo e manicure.

Segundo a Advocacia-Geral da União, ela teria financiado a contratação de um ônibus, com placas de Jundiaí, que saiu daqui de Campinas com 39 pessoas.

A segunda envolvida da região é Sulani da Luz Antunes Santos, de Vinhedo. Ela tem uma empresa ativa na Jucesp para prestação de serviços como esteticista, cabeleireira e comércio de roupas.

O processo aponta que ela patrocinou um ônibus que saiu de Jundiaí com 34 pessoas em direção a Brasília.

Os dois veículos no processo estão entre os apreendidos pelas autoridades e seguem retidos por determinação do Supremo Tribunal Federal.

A CBN Campinas não conseguiu localizar as empresárias para que elas possam comentar o caso.

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