Dois casos de mortes após abordagens realizadas pela Polícia Militar em Campinas são apuradas pela Corregedoria e levantam o questionamento sobre a importância das câmeras nas fardas dos integrantes da corporação.
O primeiro caso aconteceu em 2 de janeiro, quando um homem foi abordado em uma rua no Jardim Itaguaçu, região do Campo Belo. Por volta das 3h, policiais militares desconfiaram que ele seria um traficante.
O homem correu em direção a uma casa que fica na Rua Antônio Rodrigues de Almeida. Segundo o boletim de ocorrência, o homem reagiu e houve troca de tiros. O suspeito morreu.
A segunda ocorrência aconteceu na noite desta quinta-feira, na Rua Reynaldo Bolliger, no Jardim Santa Mônica. De acordo com o boletim de ocorrência, um policial foi realizar uma abordagem e, segundo o relato dele, a arma disparou acidentalmente.
A secretaria de Segurança Pública do Estado foi consultada para saber se os policiais tinham câmeras que gravaram as ações, e como estão as investigações sobre os dois casos.
A resposta é que a ocorrência do Jardim Itaguaçu é investigada pelo 9º Distrito Policial, e a do Santa Mônica pelo 3º DP.
Porém, a pasta não informou se os PMs envolvidos no caso estavam com as câmeras, e se elas gravaram as abordagens.
