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Nenhum bebê morreu em Campinas por falta de leitos, afirma Zambon

Reprodução/ Facebook

A Comissão Permanente de Política Social e Saúde da Câmara de Campinas convidou na tarde desta terça-feira (14) o secretário municipal de Saúde, Lair Zambon, para falar sobre a crise no Hospital Maternidade de Campinas, que teve recentemente 20 leitos de UTI Neonatal interditados pela Prefeitura. O secretário respondeu perguntas dos vereadores e disse que não há problemas com a quantidade de leitos de UTI Neonatal em Campinas. Ele afirma que a cidade tem mais vagas do que preconiza o Ministério da Saúde, com 35 leitos de UTI Neonatal antes da crise, somando também os leitos do Hospital da PUC e do Caism/ Unicamp. Hoje, são 30 leitos disponíveis e não 35, por conta das interdições na Maternidade de Campinas, mas ele afirma que nenhuma criança morreu nesse período por falta de leitos.

O secretário afirma ainda que o problema é que Campinas também recebe pacientes de outras cidades da região, o que sobrecarrega o sistema. De acordo com Zambon, faltam investimentos do Estado no setor; e ele pediu inclusive ajuda aos vereadores para fazer pressão junto ao Governo do Estado, que segundo o secretário municipal de Saúde, também é responsável por solucionar o problema e ampliar as vagas.

A Maternidade de Campinas ampliou de 20 para 30 leitos de UTI Neonatal disponíveis para receber bebês com complicações pós-parto. A medida foi tomada depois da autorização concedida pelo Departamento em Saúde de Campinas. Desde o dia 16 de fevereiro a Maternidade estava com 20 leitos bloqueados, por falta de profissionais na área da saúde. Outros 10 leitos seguem interditados. Com a retomada parcial, de acordo com a Prefeitura, ficam mantidos os parâmetros necessários para o município de Campinas no atendimento de UTI neonatal.

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