A primeira diligência da operação ‘False Label’ começou na região central de Campinas, onde um motoboy de 28 anos foi preso em flagrante transportando e distribuindo bebidas alcóolicas falsificadas. O jovem alegou que venderia as garrafas, compradas em uma adega de Sumaré. Com a informação, a Polícia Civil chegou até o estabelecimento, no Jardim Maria Antônia, onde 528 garrafas foram apreendidas, entre rótulos falsificados ou produtos de descaminho – quando a bebida é original, mas importada clandestinamente. O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, Luiz Fernando Dias de Oliveira, conta que a proprietária da adega foi presa em flagrante.
No depósito, a polícia encontrou whisky de diversas marcas, vodka e gin falsificados. Um dos indícios são essências e sabores nos rótulos que sequer são fabricados pelas marcas originais. Em algumas garrafas, a embalagem é original, mas o conteúdo foi substituído.
Amostras foram enviadas para o exame pericial. Agora, a operação segue para identificar estabelecimentos de maior porte que vendam ou fabriquem as bebidas falsificadas na região de Campinas.
A comerciante, de 40 anos, possui antecedentes por estelionato, e teve a prisão preventiva decretada. Ela permanece na cadeia de Sumaré. Segundo o delegado, a pena pode ser superior há 10 anos de prisão. Já o motoboy foi solto e deve responder em liberdade.