Moradores e comerciantes de Joaquim Egídio estão preocupados com a repercussão dos casos de febre maculosa no local. Quem vive na parte urbana redobrou os cuidados e os empresários temem queda no fluxo de turistas.
Os casos recentes de morte por febre maculosa associadas a presença do carrapato-estrela em uma fazenda no Distrito de Joaquim Egídio deixou os moradores da região em alerta. Não apenas pela questão sanitária, mas também pelo fato do local ser muito frequentado por turistas. O temor é que o fluxo de pessoas nos finais de semana diminua.
A comerciante Jandira Augusto é dona de um restaurante na rua principal de Joaquim Egídio. Ela conta que a situação preocupa do ponto de vista da saúde, mas também do financeiro. Ela espera que as pessoas entendam que o problema é na mata e não na zona habitada de Joaquim Egídio.
Mas não tem jeito, as pessoas estão com medo. A gente escolar Ana Paula Oliveira mora em Campinas, mas vem pra Joaquim Egídio todos os dias. Ela diz que redobrou a atenção depois dos casos confirmados de febre maculosa.
A empregada doméstica Cristina Valente mora na região de chácaras de Joaquim Egídio e conta que convive há muitos anos com o medo da febre maculosa. Ela diz que na família dela o cuidado sempre foi constante.
A prefeitura de Campinas divulgou uma série de recomendações sanitárias que deverão ser seguidas pelos donos de locais em que são realizados eventos na área rural.
