Uma operação da Receita Federal em Alagoas cumpre mandados de busca e apreensão em Indaiatuba e outras cidades da região.
Os alvos da Operação Polímero são pessoas e empresas integrantes de uma suposta organização criminosa que cria empresas falsas para lavagem de dinheiro e bens em Alagoas e São Paulo.
Ao menos 10 empresas ligadas aos ramos químico e plásticos, além de 18 pessoas físicas envolvidas direta ou indiretamente nas fraudes que estavam ocorrendo na capital paulista e nas cidades de Indaiatuba, Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Tietê, Porto Feliz, Pilar do Sul, Cerquilho, Votorantim, Leme, Mauá e Guarulhos.
De acordo com as investigações, a organização movimentou mais de R$ 220 milhões por meio da emissão de mais de 1.600 notas fiscais falsas em Alagoas, e outros R$ 200 milhões em tributos federais estimados pela Receita Federal. Esse valor pode aumentar com o andamento das investigações.
Segundo a Receita, foram praticados os crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de bens. Os investigadores agora apuram se também houve sonegação fiscal.
A operação não teve nenhuma pessoa presa, é mais focada para o levantamento de informações sobre a atuação do grupo criminoso.