Policiais da Rota prenderam na tarde desta terça-feira, em Sumaré, o homem apontado como um dos chefes do bando que atacou o Banco Central de Fortaleza, em 2005.
A quadrilha, formada por dezenas de criminosos, levou cerca de R$ 165 milhões, no que é considerado até hoje como o maior assalto da história do país.
A prisão foi feita após um trabalho de inteligência da Polícia Militar, que descobriu o paradeiro do criminoso, conhecido como “Bocão”, em Sumaré.
Os policiais foram até um imóvel no Jardim Salermo, onde encontraram o integrante da quadrilha, condenado a 29 anos de prisão e que estava foragido há anos.
Na casa foram encontrados 1kg de cocaína, 1,5kg de maconha, balanças de precisão, dinheiro e diversos aparelhos de telefone celular.
Segundo a polícia, a casa funcionava como um centro de distribuição de drogas em Sumaré.
Dois homens e uma mulher que estavam no imóvel também foram presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Os presos foram levados para 77º DP, em São Paulo, e vão passar por audiência de custódia nesta quarta-feira.
Na madrugada de 5 para 6 de agosto de 2005, a quadrilha chefiada por Bocão entrou no caixa-forte do Banco Central através de um túnel, levando mais de três toneladas em notas de R$ 50.
Para retirar o dinheiro, o grupo passou por baixo de uma das mais movimentadas vias do Centro de Fortaleza, a Avenida Dom Manuel.
O túnel partia de uma casa alugada pela quadrilha. O crime só foi descoberto no início do expediente da segunda-feira, dia 8 de agosto.
Do crime de Fortaleza, foram recuperados aproximadamente R$ 60 milhões, de acordo com último levantamento da Polícia Federal. A suspeita dos investigadores é que o dinheiro tenha sido utilizado principalmente na compra de bens.
