Uma pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de S. Paulo (CRECISP) aponta grandes aumentos na diária para a locação de casas e apartamentos no período de final de ano no litoral paulista.
O Conselho consultou 14 imobiliárias em 12 cidades litorâneas e verificou que, em quase todas, os preços das diárias para o final de ano estão bem mais altos que os praticados no mesmo período do ano passado.
No Litoral Sul, em cidades como Praia Grande e Mongaguá, no final do ano passado era possível alugar casas de 2 dormitórios por R$ 300,00 ao dia. Mas, agora, a locação diária está até 900% mais cara, chegando a custar R$ 3 mil a diária.
No Litoral Norte, embora os percentuais de aumento sejam menores, os valores pedidos para as diárias também subiram. Casas de 4 dormitórios custavam R$ 3.235,00 por dia no ano passado e agora estão custando R$ 4.862,00 ao dia.
Somente as casas de 2 e 4 dormitórios na faixa central do litoral paulista estão com valores de aluguel mais em conta, com reduções de 27% a 39% em relação ao ano passado. São os casos de cidades como Guarujá, São Vicente, e Santos. O Presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto, explica um fator que pode ajudar a explicar a queda no preço em cidades litorâneas mais populosas. “Sabe que é uma tendência interessante, Santos é uma cidade convencional como outra qualquer, apesar de estar no litoral, mas nessa época do ano tem muita gente que viaja para o interior, vai para outros estados, e deixa o imóvel para alugar, então em Santos a oferta é grande e com isso a tendência do preço é estar estável e então cair em algumas modalidades.”
Na hora de alugar uma casa de temporada, seja no litoral ou em outras áreas do estado, muito cuidado é necessário, pois há estelionatários que alugam, via internet, imóveis inexistentes, ou de terceiros sem a autorização dos proprietários, e muitas vezes o turista só descobre ao chegar no local. Outro problema é quando o imóvel alugado apresenta péssimas condições, como mofo, sujeira ou até infestações de insetos.
Para evitar este tipo de problema, o presidente do Creci afirma que a melhor solução é buscar um corretor ou imobiliária na cidade em que o imóvel está. “Eu considero essa a única forma de não cair em algum tipo de golpe. Então a procura por um corretor pode ser do site do Cresci, que é um site .gov. Ele entra lá, vai pesquisar a cidade que ele quer ir, clica ali, aparece os corretores daquela cidade. E ali ele faz a pesquisa de preços.”
Mas isso não precisa ser feito pessoalmente. É possível contactar esses corretores por internet ou telefone.
