Em pouco menos de dois meses, Campinas já registrou, em 2024, 54% do total de casos de dengue registrados durante todo ano de 2023. A cidade já registrou 6.025 casos neste ano. No ano anterior foram 11.493 registros.
Com isso, até o final do ano, 2024 deve ultrapassar 2023 e entrar no ranking dos quatro piores anos de casos de dengue em Campinas. Os três anos com mais registros da doença são: 2019, com 26.341 casos, 2014, com 42.405 casos e 2015, com 65.754 casos.
Em relação aos óbitos, a cidade ainda não registrou nenhuma morte neste ano. Em 2023 foram três, em 2019 foram seis, além dos 10 óbitos em 2014 e 22 em 2015.
Do total de casos em 2024 até o momento, 45% foram em pessoas brancas, com 2.763 registros. Já a faixa etário que mais apresentou casos positivos foi entre os 20 e 29 anos, com 1.250.
Apenas 0,8% dos casos foram em gestantes e 2,2% precisaram ser hospitalizados. Além disso, as mulheres são as maiores vítimas, com 3.318 casos, o que equivale a 55% dos registros.
Os principais sintomas da dengue: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor nos olhos, vômito, dor nas articulações e manchas no corpo.
A Secretaria de Saúde de Campinas mudou o protocolo de atendimento nesta semana. Agora, os pacientes que suspeitam de dengue e apresentem sintomas leves devem procurar o centro de saúde mais próximo.
Em relação aos casos mais graves, como os pacientes com febre que estejam com suspeita de dengue ou caso confirmado da doença, eles devem ir ao pronto-socorro ou a uma UPA caso tenham tontura, dor abdominal intensa, vômitos frequentes, suor frio e sangramentos.
