A Barragem de Salto Grande, em Americana, não oferece qualquer risco de rompimento neste momento, de acordo com o relatório feito pelo deputado estadual Rafa Zimbaldi, do PSB, na CPI instaurada sobre o tema na Alesp.
Foram ouvidas ao longo dos trabalhos da comissão diversas autoridades. Entre elas, prefeitos e secretários da região, o Ministério Público, a Agência Reguladora, o Consórcio PCJ, e a empresa responsável, a CPFL Renováveis.
Em todos os encontros, segundo o deputado relator, os depoimentos foram unânimes e descartaram qualquer possibilidade de risco de vida e dano para os moradores não só de Americana, mas também de Limeira e Piracicaba.
“Nós fizemos uma visita in loco na barragem de Salto Grande por duas vezes. Então, neste momento, não há risco qualquer risco de rompimento. Inclusive, a classificação da barragem saiu de A para B, o que significa que é baixo o risco de rompimento”
O resultado da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada há sete meses aponta, porém, outra questão que foi abordada no período: despoluição da represa. E a promessa é que a situação seja agora acompanhada por Rafa.
Presidente da Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais da Assembleia Legislativa do Estado, ele promete que vai cobrar um plano de ação dos municípios do entorno e que despejam esgoto no reservatório de água.
A medida de acompanhamento, segundo o deputado do PSB, passa pelo monitoramento das condições dos rios da região. Neste caso, cita principalmente o Atibaia, que passa e sofre intervenção de várias cidades.
“São 11 cidades que despejam esgoto no Rio Atibaia, consequentemente isso acaba poluindo toda a extensão do rio e a represa em si”
A CPI foi presidida por Roberto Morais, do PPS. O vice-presidente foi Dirceu Dalben, do PL. Já os membros: Adalberto Freitas, PSL, Luiz Fernando Ferreira, PT, Rogerio Nogueira, DEM, Ricardo Madalena, PL, e Marcio Nakashima, PDT.
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