Enquanto toda a área de saúde segue em alerta por causa do novo coronavírus, outras doenças exigem preparo dos médicos e dos profissionais envolvidos. Os hospitais precisam estar prontos para cirurgias de urgência e emergência. Não podem faltar leitos e equipamentos para uma apendicite, por exemplo, que precisa de intervenção rápida para evitar complicações e até a morte do paciente.
O cirurgião Bruno Pereira, que atua em oito hospitais de Campinas para procedimentos urgentes, explica que o protocolo de prevenção dos profissionais é ainda mais reforçado, pois é possível que as pessoas operadas apresentem algum sintoma da covid-19.
A Associação Médica Brasileira recebeu até o final de março 855 reclamações de falta de equipamento de proteção individual, o EPI, por parte dos profissionais de saúde no Estado de São Paulo. Nos hospitais públicos de Campinas, segundo o médico Bruno Pereira, por enquanto não há esse problema.
As cirurgias eletivas e consultas ambulatoriais estão suspensas no período de quarentena. Por isso, o pedido de exames também diminuiu. A recomendação do médico é de que os pacientes que não tenham sintomas do novo coronavírus procurem hospitais apenas em caso de urgência e emergência.
