Na cerimônia de entrega do prolongamento do Anel Viário Magalhães Teixeira, nesta terça-feira, em Campinas, o Governador Geraldo Alckmin comentou sobre a situação da ocupação Vila Soma, em Sumaré, que vem se arrastando ao longo do ano.
Alckmin disse que a reintegração de posse é simplesmente o cumprimento da lei, e não há nada que o estado possa fazer contra isso, pois ele estaria agindo contra a legislação. “É importante destacar que reintegração de posse não é uma decisão pessoal do governante, é uma decisão judicial que precisa ser cumprida. Se ela não é cumprida, a justiça requer força policial. O governo não pode escolher em que caso deve ou não deve haver reintegração de posse”.
Porém, o Governador disse que não fechará os olhos para a situação, e afirma estar buscando uma maneira de auxiliar as famílias que poderão ficar desabrigadas após a reintegração de posse. “Como é uma questão social relevante nós estamos trabalhando junto com a Caixa Econômica Federal para buscar uma solução rápida para resolver o problema. Não é fácil mas estamos trabalhando para isso. Não há ainda uma data para a desocupação, mas estamos buscando ao máximo tentar resolver”.
A reintegração de posse da ocupação Vila Soma estava marcada para a próxima segunda-feira, dia 14 de dezembro. Porém, acabou sendo adiada para a terceira semana de janeiro, pois a Policia Militar alegou que não houve tempo hábil para planejar a ação de forma a não colocar em risco a integridade dos envolvidos. Além disso, o batalhão de choque não estaria disponível em dezembro para colaborar nas ações.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo informou que a ação na qual estava marcada a reintegração para o dia 14 de dezembro e foi adiada é movida pelos proprietários da área. Existe ainda uma segunda ação impetrada pelo Ministério Público, mas essa segue sem data marcada para a reintegração de posse.