O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, prefere esperar, mas não esconde que a Frente Nacional dos Prefeitos já se movimenta para garantir uma reunião com quem for presidente após a decisão do Senado.
A Casa vota nesta quarta se aceita ou não o relatório do impeachment que pode afastar a presidente Dilma Rousseff, do PT, por 180 dias. Por esse motivo, Jonas reclama e quer a solução da crise nos municípios.
Vice-presidente das Regiões Metropolitanas, ele se reuniu com o presidente da Frente e prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, também do PSB. Em pauta, a pressa na recuperação das prefeituras.
Para exemplificar os problemas vividos pelas cidades em todo o Brasil, o prefeito de Campinas cita a situação da própria gestão. Segundo ele, a estagnação fez com que muitas obras fossem custeadas pelo município.
Além disso, também reclama da falta de diálogo com o Governo Federal durante o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma na Câmara dos Deputados e agora no Senado.
Favorável à saída de Dilma do cargo mais alto do Executivo Nacional, seguindo a posição do partido, Jonas ainda criticou algumas medidas adotadas pela presidente e avaliou o panorama pós-impeachment.
O prefeito de Campinas listou uma série de decisões que devem ser tomadas caso o vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB, venha a assumir a presidência. Uma delas é a redução de Ministérios.
Se 41 dos 81 senadores aprovarem o relatório, o impeachment terá continuidade no Senado. Caso contrário, o processo é arquivado.