A atualização desta sexta-feira do painel de casos de arboviroses da Prefeitura de Campinas marca o município com um novo e triste recorde: Ao atingir 65.808 casos de dengue em pouco mais de quatro meses, a cidade ultrapassou o recorde anterior, de 2015, quando o município registrou 65.754 casos da doença em todo o ano. Naquele ano, foram 22 mortes. Já em 2024, até agora, já são 14 óbitos pela doença.
Na época, a região do Centro de Saúde do Jardim Aurélia era o que tinha o maior número de confirmações. Neste ano, a região de abrangência do CS Valença segue na frente com registro de 2.278 casos. Na sequência aparecem as regiões dos CSs União dos Bairros com 1.846 e Aurélia, com 1.834 casos.
O Coordenador do Programa de Arboviroses da Secretaria de Saúde, Fausto Marinho, comentou que não é descartada, ainda, a possibilidade de Campinas chegar aos 100 mil casos da doença.
Ainda de acordo com o painel de informações da prefeitura, a faixa etária de 20-29 anos é que registra o maior número de casos com 12.206. Em seguida, vem a faixa dos 30-39 anos com 10.943 casos de dengue confirmados.
O balanço ainda traz que 94,7% das pessoas que contraíram dengue apresentaram febre e 72,2% tiveram dor de cabeça. Por outro lado, apenas 7,8% apresentaram dor nas articulações e 3,9% tiveram manchas vermelhas na pele. Fausto lembrou a importância de procurar uma unidade básica de saúde ao apresentar alguns sintomas.
De todos os casos registrados, menos de um por cento foi em gestante e 2,6% dos pacientes precisaram ser hospitalizados.