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Unicamp aprova princípio das cotas étnico-raciais para alunos de graduação

Em reunião realizada nessa terça-feira, os conselheiros do Consu (Conselho Universitário) aprovaram o princípio das cotas étnico-raciais para ingresso nos cursos de graduação da Unicamp.

O texto base prevê reserva de 50% das vagas para estudantes oriundos de escolas públicas, sendo 37,2% de vagas reservadas para negros e pardos. As medidas, porém, deverão ser implantadas a partir do Vestibular Unicamp 2019

O reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, comentou que durante a reunião, ficou decidido também que um grupo ficará responsável por elaborar a proposta de implementação progressiva das cotas.

Atualmente a Unicamp garante uma bonificação na pontuação do Vestibular para negros, pardos e indígenas, através do programa Paais, que foi criado em 2004, e que concede bônus nas notas das duas fases do Vestibular para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas e também aos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas.

De acordo com o estudante de Filosofia, do Núcleo de Consciência Negra da Unicamp,José Vitor Alves, o sistema de cotas é mais justo do que o Paais

O reitor da Unicamp reforçou que o objetivo da universidade com o início da implantação do sistema de cotas é que a sociedade esteja representada na universidade pública.

A reunião do Conselho Universitário durou quase cinco horas e desde a manhã até o final da tarde estudantes, professores e funcionários da Unicamp permaneceram concentrados em frente ao prédio da reitoria onde ocorreu a reunião. Eles realizaram um protesto pacífico em defesa da implantação do sistema de cotas na universidade.

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