Apesar da promessa de reparos após uma trégua das chuvas, as infiltrações no teto e nas paredes do Centro de Saúde Taquaral, em Campinas, continuam incomodando os pacientes. O temor de curto-circuito chegou a causar a suspensão das atividades e a interdição dos espaços por três vezes nos últimos dois meses.
Na sala de espera, os funcionários removeram as lâmpadas por causa do risco de problemas elétricos. Foram atingidas as salas da administração, coordenação, o depósito de limpeza e dois consultórios de ginecologia e obstetrícia – em uma delas, pacientes não foram recebidas porque a luz precisou ficar apagada.
Para a usuária, Jaqueline Santos, além da má impressão causada pelo mofo no teto e nas paredes e pelas luminárias sem lâmpadas, existe a preocupação que um nova chuva cause uma nova suspensão no atendimento.
Além das goteiras e infiltrações, Ana Carolina observa que há desgastes no prédio que passam a impressão de abandono. Em 2016 foi realizada uma obra de reforma da estrutura, que não teria sido de forma adequada na análise do Conselho de Saúde local. Na época, a Prefeitura informou que os trabalhos custaram R$ 1 milhão.