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Ouro Verde: Prefeitura demite servidor flagrado com R$ 1,2 milhão, guardados em caixas de sapato

A Prefeitura de Campinas exonerou o ex-diretor do Departamento de Contas da Secretaria de Saúde, Anésio Corat Júnior. A publicação foi feita no Diário Oficial do Município da última sexta-feira. Ele foi preso durante a segunda fase da Operação Ouro Verde, em março de 2018, em Campinas mas está em liberdade há oito meses, graças a um habeas corpus.

Anésio é acusado pelo Ministério Público de ser o articulador de um grupo criminoso dentro da Prefeitura que desviava verbas públicas da área da Saúde.

Ele já estava afastado da função mas, como era servidor concursado, um Processo Administrativo teve que ser aberto e, durante um ano e meio, continuou recebendo o salário, totalizando até hoje, cerca de R$ 225 mil.

Em depoimentos ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público, Anésio negou ter recebido propina no esquema de desvios de dinheiro público do Hospital Ouro Verde.

Foi na casa dele, em 30 de novembro de 2017, durante a 1º fase da Operação, que o MP apreendeu R$ 1,2 milhão, guardados em caixas de sapato.

Segundo o MP, ele recebia mensalmente R$ 25 mil e promessas de obter até R$ 1,2 milhão até o final do contrato. Ele foi denunciado à Justiça por organização criminosa, corrupção e peculato.

 

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