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Defesa de menor que teria espancado adolescente, em Campinas, considerada descabido pedido de internação

A defesa do pai e do menor que teria agredido gravemente outro adolescente de Campinas quando ele saía de casa, numa rua que fica próxima à Sociedade Hípica, informou que o pedido do Ministério Público de internação provisória do menor é totalmente descabido e desproporcional.  De acordo com a nota, a defesa afirma que os fatos envolvendo o desentendimento dos quatro menores foram totalmente distorcidos pelo advogado do menor agredido, que insiste em debater sua equivocada visão dos fatos por meio das mídias sociais.

Afirma ainda que as investigações irão apurar a verdade e explicitar que esse desentendimento não teve a participação de nenhum adulto, mas que, ao contrário, o pai do menor separou os adolescentes evitando o prosseguimento do conflito e desde o primeiro momento, ele se colocou à disposição da família do menor agredido, na figura do advogado dele, para prestar solidariedade e reparar todo e qualquer dano civil, objetivando evitar a espetacularização do lamentável episódio.

Na nota, a defesa afirma que os argumentos do MP não servem para sustentar a privação cautelar da liberdade de um menor que não tem nenhuma nódoa em sua vida pregressa, ressaltando que uma campanha difamatória e caluniosa promovida nas mídias sociais pelo advogado e familiares da vítima procura aumentar artificialmente a gravidade da briga.

A defesa finaliza a nota, alegando que o jovem já requereu ao juiz audiência preliminar, elaborando e elencando o total descabimento da medida pretendida pelo MP e a inexistência de periculosidade, confiando na Justiça e no indeferimento do inidôneo pedido de internação provisória apresentado.

A nota foi enviada após pedido feito pelo Ministério Público para apreender os adolescentes acusados de terem feito a emboscada, cabendo ao Tribunal de Justiça decidir se acata o pedido.  Os promotores pedem o encaminhamento dos três à Fundação Casa para cumprimento medida socioeducativa.  O caso ocorreu no início de setembro e as agressões causaram fraturas e afundamento do globo ocular da vítima, com risco de perda da visão.

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