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Hoje, vamos falar sobre como a inteligência artificial pode ajudar a enfrentar o déficit de atenção e hiperatividade em crianças.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Cincinnati, em Ohio, nos Estados Unidos, desenvolveu uma técnica com ia para identificar o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, mais conhecido como TDAH, em jovens pacientes.
Analisando diversas imagens do cérebro, feitas em exames de ressonância magnética, o modelo de IA e deep learning melhorou significativamente a maneira como se identifica o transtorno.
Para isso, ele analisa um mapa de ligações neurais do sistema nervoso e, ao ver algum colapso nas conexões, era possível identificar o TDAH. O problema de antes era tentar entender o padrão do transtorno, resolvido agora com o modelo.
O modelo pode ser aplicado também a outros transtornos, além do TDAH, outras deficiências neurológica. Por exemplo, ele já foi testado com certo sucesso para prever a deficiência cognitiva em bebês prematuros.
Quanto mais cedo descobertos os transtornos, mais efetivo vai ser o tratamento para estimular o cérebro do paciente, através de medicamentos, psicoterapia e exercícios específicos.
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Samuel Leite é jornalista, especialista em inovação e líder da Digitale – agência de publicidade digital
