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Segundo o conselho de consumidores da Noruega, com sede em Oslo, os aplicativos de relacionamento, como Grindr, Tinder e outros estariam divulgando informações sensíveis e infringindo o direito à privacidade do usuário.
O Grindr, por exemplo, estaria passando a empresas de marketing informações relacionadas à orientação sexual dos usuários, localização e parceiros preferidos.
Outros aplicativos estariam sendo acusados da divulgação informações de resposta a questionários, como se o usuário já teria feito uso de drogas psicodélicas. Assim, as empresas que compram esses dados, podem criar campanhas super segmentadas com essa informação, influenciando o comportamento delas.
A partir de agosto, de 2020, começa a vigorar em território nacional a lei geral de proteção de dados, ou simplesmente LGPD. Segundo a legislação, as empresas com posse dos dados do usuário, só poderão utilizá-los com total consentimento do mesmo.
As punições para quem o fizer sem consentimento podem ir desde uma simples advertência até uma multa de até 50 milhões de reais.
Voltando ao caso dos aplicativos, o conselho de consumidores da Noruega concluiu que todo mundo que tem estes programas instalados no celular, compartilha dados sensíveis com milhares de pessoas que você nem conhece.
E você? Acredita que a privacidade possa ser preservada? Quero saber sua opinião, me procure no instagram, twitter e no facebook para gente continuar este diálogo.
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Samuel Leite é jornalista, especialista em inovação e líder da Digitale – agência de publicidade digital