Os dados divulgados nesta terça-feira pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette, apontam que não houve nova morte por covid-19 registrada na cidade. O total permanece em 27. O número de casos, porém aumentou de 577 para 622.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda investiga 23 mortes, se foram causadas ou não pelo coronavírus. São analisadas ainda 185 possíveis contaminações. O número de curados subiu para 474, com 20 pessoas a mais que se livraram da doença.
Jonas afirmou que estudos da Secretaria Estadual da Saúde alertam de que o pico do covid-19 em Campinas deve acontecer dentro de duas ou três semanas, no final de maio ou início de junho. Para o prefeito, é possível conter o crescimento com as medidas de isolamento social.
Na segunda-feira, 11 de maio, a taxa de isolamento social em Campinas foi de 45%. A Prefeitura foi questionada pelo Ministério Público sobre a reabertura do comércio por meio de delivery e drive-thru. O secretário de Saúde, Cármino de Souza, afirma que não se trata de flexibilização e pede que a população continue em quarentena.
Ao comentar os pedidos de flexibilização das regras de funcionamento do comércio, o prefeito de Campinas repetiu uma frase do governador de São Paulo, João Dória. “O inimigo da economia não é a quarentena, é a pandemia”, declarou.
A Prefeitura anunciou a reserva de leitos de hospitais particulares para a rede pública. Segundo o secretário de Saúde, Cármino de Souza, o poder público vai pagar pelas vagas somente quando forem ocupadas por pacientes do SUS.
