Os salões de beleza ainda não estão liberados para voltarem a funcionar na Fase 2 do plano de reabertura gradual das atividades no Estado de São Paulo a partir desta segunda-feira, 1º de junho. Ao anunciar o início da flexibilização, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, abriu exceção para que restaurantes funcionem durante o horário de almoço com 30% da capacidade, mesmo não autorizados pelo governo estadual. No caso dos salões, Jonas afirmou que o Departamento de Vigilância Sanitária iria criar regras para liberá-los em breve. O presidente da Associação Brasileira de Salões de Beleza, José Augusto Santos, afirma que esses protocolos já existem e os estabelecimentos estão prontos para abrir.
No dia 11 de maio, o presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou um decreto classificando salões de beleza como atividade essencial, o que faria com que pudessem abrir. Mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal garante aos estados e municípios que regulem as atividades. O presidente da associação conta que a liberação do Governo Federal impediu que os profissionais da área recebam auxílio emergencial. Segundo José Augusto Santos, dezenas de milhares de trabalhadores dos salões estão sem qualquer possibilidade para obter renda e alguns funcionam clandestinamente.
A Associação Brasileira de Salões de Beleza enviou manifestos à Prefeitura de Campinas e ao Governo do Estado informando que um plano de reabertura foi feito em parceria com o Sebrae. Segundo as notas da entidade, 45 mil empregos no setor já foram perdidos no Estado depois que estabelecimentos foram fechados definitivamente.