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Sessão da Câmara termina sem projetos aprovados

Foto: Reprodução

Os vereadores de Campinas se reuniram via internet nesta segunda-feira (18) para mais uma rodada de sessões extraordinárias do legislativo campineiro. Sete sessões foram programadas. Em pauta, três propostas, com votações em duas discussões cada, e uma pauta para moções e requerimentos.

O primeiro projeto em pauta foi o substitutivo total da proposta de criação do “Programa Leito para Todos”, que visa a criação de uma Fila Única Emergencial na cidade de Campinas, unificando os sistemas de saúde público e privado. Tanto o substitutivo, quanto o texto original, ambos propostos pela vereadora Mariana Conti, do PSOL, foram barrados pela comissão de constituição e legalidade por cinco votos a dois.

Em seguida os vereadores trataram da proposta do vereador Marcelo Silva, do PSD, de criar um serviço de apoio psicológico de forma remota e gratuita em Campinas durante a pandemia. O projeto também foi barrado na comissão de constituição e legalidade por cinco votos a dois.

A terceira proposta que seria discutida foi retirada da pauta após pedido da autora, a vereadora Mariana Conti. A retirada se deu com a anuência dos demais vereadores, e foi solicitada por Mariana para que fossem realizadas adequações na proposta de criar a renda básica campineira, durante a pandemia.

O projeto visa aumentar a renda de todos que têm direito a receber os R$ 600 de auxílio emergencial do governo federal. A proposta é que a prefeitura complemente o auxílio em mais R$ 445, para que o valor chegue a um salário mínimo. O mesmo vale para quem recebe R$ 1,2 mil, que teria complemento de R$ 890 para receber dois salários mínimos.

Durante a deliberação sobre a retirada do projeto, houve um estranhamento entre o vereador Luiz Cirillo, do PSDB, presidente da Comissão de Constituição e Legalidade, e o presidente da Câmara, Marcos Bernardelli, também do PSDB. Após o pedido de retirada, Cirillo sugeriu que Mariana Conti adotasse outra abordagem em relação a proposta. “O projeto dela padece do vício municipal que ela atribui ordens ao chefe do executivo, então fica a reflexão à vereadora Mariana Conti, se não seria o caso de ela retirar o projeto e nunca mais apresentar, e apresentar o projeto como uma indicação ao prefeito”.

Bernardelli discordou da sugestão de Cirillo, e respondeu. “Tenho o maior respeito por vossa excelência, agora se ela vai apresentar, não vai apresentar, daqui a 15 ou 30 dias, ou nunca mais, eu peço escusas à vossa excelência, mas essa é uma atribuição dela. Vou respeitar o posicionamento da vereadora, respeitar o posicionamento de vossa excelência, mas não concordando, se tirar pra sempre, isso é um posicionamento pessoal dela”, declarou o presidente.

A sétima e última sessão extraordinária desta segunda-feira foi voltada para moções e requerimentos diversos dos vereadores.

 

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