O Brasil já convive a cinco meses com a pandemia do novo coronavírus. Ao longo do período até o início da segunda quinzena de agosto, milhares de infectados e mais de 115 mil mortos. Mesmo com com a adoção de medidas de segurança a saúde o vírus continua circulando e fazendo vítimas. Entre as razões figuram as aglomerações de pessoas provocadas pela flexibilização da economia e irresponsabilidade de muitos.
Em Campinas, por exemplo, a taxa de isolamento social em meados deste mês chegou a 38% e em nenhum momento ultrapassou os 60%. O maior índice de isolamento social na cidade foi de 59% registrado no dia, 4 de abril. O recomendado pela OMS é de 80%.
De acordo com o Psicólogo, Escritor e Especialista em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela Universidade da Califórnia, Alexander Bez, a flexibilização e a criação de uma vacina contra a doença, aliada a ansiedade e o limite mental impostos pela quarentena fazem com que o cérebro crie uma falsa sensação de normalidade.
Segundo o psicologo Alexander Bez, o momento ainda é de reclusão, pois, ninguém está seguro contra a doença. O distanciamento que está sendo praticado é positivo para conter a propagação do coronavírus, porém, as atitudes tomadas por formadores de opinião, que incentivam a população a ir para as ruas e o entendimento cerebral das pessoas já estressadas pelo isolamento acabam derrubando as orientações das autoridades em saúde não só no Brasil.
Além de todos os problemas causados pela pandemia, o psicologo e escritor , Alexander Bez, faz questão de frisar que não existe remédio com validação cientifica contra a doença.O perigo ainda não passou e a recomendação neste período de flexibilização da economia e das atividades sociais é o distanciamento e uso correto dos equipamentos de segurança. A máscara por exemplo é para ser usada e se for o caso trocada várias vezes ao dia. Para o psicologo, a pandemia da Covid-19 só vai acabar quando a população for devidamente vacinada e para tanto ainda não existe prazo.