Seis meses após o início da quarentena, decretada por causa da pandemia do novo coronavírus, Campinas contabilizou ao longo do período mais de 32 mil infectados e superou 1200 mortos. A pandemia causou uma verdadeira reviravolta na vidas das pessoas.
A diarista, Maria de Fátima Nunes, perdeu o emprego e sem dinheiro está sobrevivendo com o auxilio emergencial oferecido pelo Governo Federal. O comerciante, Tales Garcia, também sofreu as consequencias porém, se considera privilegiado por ter uma certa estabilidade econômica. Já o desenvolvedor de Sistema, Guilherme Monteiro, trabalha em uma multinacional e desde o inicio da quarentena está exercendo suas funções em home office. O lado bom segundo ele e passar mais tempo com a família. Para a artesã, Sônia Queiroz, a pandemia despertou a solidariedade. Ela migrou as vendas do que produz para a internet e aproveitou para ajudar os colegas de profissão que não tiveram a mesma sorte.
A pandemia continua e opinião do serralheiro, Francisco de Paula, para muitos a situação parece que já é de normalidade, pois, basta dar uma circulada pelo centro da cidade para confirmar a grande circulação de pessoas.
Desde o dia 07 de agosto, Campinas se mantem na fase amarela do Plano São Paulo de flexibilização da economia.
Com um grau menor de restrições, o município atravessa um período que pode determinar o rumo das atividades para os próximos meses.