O Hospital de Clínicas da Unicamp mantém os leitos de UTI criados para atender pacientes com Covid-19, mas corre o risco de não suportar um possível aumento na demanda.
No início da pandemia do total de 52 leitos existentes na unidade hospitalar , metade foi transferida para atendimento exclusivo de pacientes com Covid. Além desses 26, o hospital recebeu mais 37 leitos de UTI por meio do Governo do Estado e da União. Atualmente, os 63 leitos criados permanecem para atendimento exclusivo. Até o último, dia 10 de setembro, 42 permaneciam ocupados.
De acordo com o Superintendente do HC, Prof Antonio Gonçalves de Oliveira Filho, o fechamento dos leitos para Covid-19 , na unidade do AME da Avenida Faria Lima, poderá elevar a demanda no hospital da Unicamp. Uma das razões é que a unidade fazia o atendimento regional e com o fechamento dos leitos a expectativa é que os novos casos sejam encaminhados para o HC. Os cinco pacientes que estavam internados no AME já foram transferidos para o Hospital de Clínicas da Unicamp, porém, segundo o superintendente do hospital, por enquanto está sendo possível atender a demanda.
O Superintendente do HC, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho, explicou que mesmo com a possibilidade de aumento na demanda dos casos de Covid-19 por conta da flexibilização e aglomerações, não há nenhum informação de transferência dos leitos de UTI desativados por conta da queda da demanda.
Independentemente da situação ele explica que o problema continua grave e o estado de alerta deve ser mantido, pois, a Covid-19 é uma doença nova e vamos conviver com ela por muito tempo, mesmo depois do lançamento das vacinas que estão em estudos.