Uma pesquisa sobre a importância do Programa Farmácia Popular implantado pelo Governo Federal, em 2004, mostra uma redução de 28% no numero de internações provocadas por diabetes, hipertensão e asma. A pesquisa, que começou em 2016, aponta também um redução de 8% no número de mortes em consequência dessas patologias desde o inicio do programa. A partir de 2011, quando foi implantado o Saúde Não Tem Preço, as internações caíram em 50%. Só em 2016, o governo economizou R$250 milhões com a redução neste tipo de procedimento hospitalar.
De acordo com o responsável pela pesquisa, Aléssio Tony Cavalcanti de Almeida, Doutor em Economia Aplicada e Professor da Universidade Federal da Paraíba, o programa do governo atende hoje mais de 20 milhões pessoas. Deste total, cerca de 6 milhões são hipertensos que depende do medicamento fornecido de graça. A taxa de cobertura do programa chega a 80%, principalmente nas regiões de menor desenvolvimento econômico como as regiões norte e nordeste do país, onde o problema é ainda mais crônico.
Apesar dos dados positivos o Ministro da economia, Paulo Guedes, quer a extinção do programa. Para o professor da UFPB, a medida tem que ser muito bem pensada, pois, os impactos econômicos negativos com a encerramento do Programa Farmácia Popular irão afetar, além da economia, a previdência social e a saúde pública.
Uma das justificativas do Ministro da Economia para pedir a extinção do programa é a sua dimensão, pois, o beneficiários é aberto a todas as classes sociais. De acordo com o responsável pela pesquisa, o levantamento feito sobre as receitas mostrou que a grande maioria foi emitida
A pesquisa que avalia o Programa Farmácia Popular, começou em 2016 através de uma parceria com o IPEA, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do Ministério da Economia com a Universidade Federal da Paraíba. Para o professor, Aléssio Tony Cavalcanti de Almeida, as politicas públicas devem ser baseadas em evidencias e não em suposições. A proposta de extinção do Programa Farmácia Popular ainda não recebeu aval da presidência da Republica.