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Escolas infantis reabrem à espera de alívio

Com protocolos e cuidados rígidos de higiene, as escolas infantis particulares de Campinas estão perto de completar um mês reabertas, mas ainda aguardam pelo alívio financeiro. Só que a recuperação após meses de desmatrículas e prejuízos na quarentena não tem como ser prevista. Na categoria, há muitos exemplos de proprietários que decidiram fechar as portas por conta da pandemia.

Com protocolos e cuidados rígidos de higiene, as escolas infantis particulares de Campinas estão perto de completar um mês reabertas, mas ainda aguardam pelo alívio financeiro. Só que a recuperação após meses de desmatrículas e prejuízos na quarentena não tem como ser prevista.

Na categoria, repleta de exemplos de proprietários que decidiram fechar as portas por conta da pandemia, há quem espere recuperar o fôlego a médio ou longo prazo. É o caso de Rose Campos, responsável pela Escola Infantil Elefantinho Azul, que diz ter perdido mais de 40% dos contratos.

“A recuperação financeira não aconteceu e nós temos clareza de que ela não acontecerá a curto prazo. Então, eu acredito que a médio ou longo prazo conseguiremos voltar aos números anteriores para termos um crescimento de fato”, explica a educadora.

Elizabete Garcia, da Escola Infantil Mundo das Cores, por outro lado, prefere nem ter expectativa. Contabilizando muitas perdas por conta da crise financeira sentida pelos pais, ela reabriu as portas após 60% de perdas e uma série de demissões e agora diz que a preocupação é com o ano que vem.

“Tive que reduzir o meu quadro, reduzir o meu número de professores e também o meu total de auxiliares. A gente não sabe como vai ser a retomada do ano que vem. A gente não sabe se em 2021 a gente vai estar no nosso normal”, desabafa a proprietária do local.

Conforme um levantamento feito pela Federação Nacional de Escolas Particulares, a Fenep, 300 mil docentes e educadores foram demitidos por causa da queda de matrículas durante os sete meses de crises sanitária e financeira. Deste total, 70% tinham vínculos com a educação infantil.

Além do Ensino Infantil e do Fundamental 1, que funcionam com 35% da capacidade de alunos, as escolas particulares estão liberadas para o retorno presencial com 20% dos estudantes no Fundamental 2 e no Ensino Médio. Para isso, uma série de regras de saúde precisa ser seguida.

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