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Campinas segue em busca de novos leitos de UTI

Foto: Ivair Oliveira/Prefeitura de Jaguariúna

A secretaria de saúde de Campinas segue em busca da ampliação de leitos para pacientes com covid-19, mas a situação vem se complicando por causa do número alto de pacientes que exigem por internação. Nesta terça-feira, 09, o município contava com 326 unidades disponíveis, sendo que 304 estavam ocupadas. Na rede pública municipal havia apenas uma vaga de UTI, das 120 existentes.

Já os leitos estaduais, 30 unidades que ficam no HC da Unicamp, estavam todos ocupados. A unidade suspendeu mais uma vez os atendimentos por causa da superlotação. A prefeitura anunciou uma expansão na rede, com a criação de vagas de UTI e enfermaria na UPA Anchieta e no Hospital Metropolitano. Já o estado também anunciou para este mês novos leitos no Ambulatório Médico de Especialidades. Serão 20 leitos de UTI e 10 de enfermaria.

O presidente da Rede Mario Gatti, Sérgio Bisogni, afirmou que a ampliação de leitos leva tempo, para que a nova unidade possa de fato estar pronta para atender o paciente. O grande problema, segundo ele, é que mesmo com a disponibilização, as unidades seguem lotadas. “Essa ampliação demanda um certo tempo de organização, porque não é simplesmente abrir o leito. Eu preciso colocar, pessoal, médico, enfermagem, fisioterapeuta para ter todo sistema e, enfim, isso demanda alguns dias. Então, normalmente de 15 a 20 dias a gente consegue montar leitos de UTI e de enfermaria. Só que a medida que nós estamos abrindo, isso aí está lotando. Isso está nos preocupando sobremaneira”, afirma.

Sérgio Bisogni disse que ainda existem meios para ampliar um pouco mais a oferta de leitos de UTI para pacientes com covid-19. Mas o presidente da Rede Mário Gatti afirma que esse esforço tem um limite e teme que a cidade não tenha mais locais para a ampliação das unidades. “Esperamos que com a fase vermelha, se tiver alguma eficiência, dê alguma reduzida para a gente ir se reorganizando. Estamos conseguindo. Por enquanto nós temos alguns espaços para abrir leitos. A nossa preocupação é que chegue um momento que não tenha mais para onde abrir. Esperamos amenizar o problema antes que isso aconteça”, disse.

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