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Setor de flores tem variação nas vendas

Foto: Danilo Braga

A pandemia afetou os negócios em muitos segmentos, e no setor de floricultura não foi diferente. Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), sediado em Holambra, as vendas chegaram a cair 90% no início da pandemia. Porém, 2021 vem apresentando melhores resultados, conforme destaca o Diretor da Ibraflor, Renato Optiz. “As vendas do setor de floricultura em 2021 estão bem melhores que no ano passado, no início da pandemia. As pessoas permaneceram mais tempo em casa e aí sentiram a necessidade de tornar seus ambientes mais floridos, com mais plantas, para deixar mais bonito, mais agradável, então isso acabou melhorando muito, principalmente a parte de flores em vasos e plantas”.

Ele afirma porém que uma parte do setor é segue sendo muito afetada pela pandemia. “Já a parte das flores de corte sofreram muito e continuam sofrendo até hoje, principalmente por causa da suspensão dos eventos”, ressalta.

Simone Kneip é proprietária de uma floricultura no Cambuí, em Campinas, e afirma que registrou boas vendas desde o início da pandemia. “Na pandemia houve um aumento do consumo, primeiramente por que as outras lojas estavam fechadas e como nosso site funciona bem, tem bastante facilidade pra pessoa visualizar”.

Simone afirma ainda ter tido um aumento de vendas de arranjos de condolências, e também que buscou alternativas para alavancar as vendas desde o início da pandemia, passando a ter maior demanda por produtos que antes tinham pouca saída, como kits de aniversário e cestas de café da manhã.

Já para as bancas de flores do Cemitério da Saudade, em Campinas, a pandemia gerou queda nas vendas. Apesar do aumento de mortes, e consequentemente, de sepultamentos, os eventos ocorrem com público restrito, com menos pessoas que o habitual, e isso impacta nas vendas. Além disso, as visitas foram suspensas, reduzindo consideravelmente o número de compradores, segundo relata Mara Macedo, proprietária de uma das bancas. “As vendas diminuíram bastante, é proibida a visitação, e a gente vende mais para visitantes, e isso impactou bastante, pois com o cemitério fechado as pessoas não vêm fazer visita”. Datas como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados ajudam a aumentar as vendas, porém, as vendas para o Dia das Mães ficaram abaixo do habitual para a data.

Carlos Alves, proprietário de outra banca no Cemitério da Saudade, também relatou queda nas vendas, e assim como Mara Macedo e Simone Kneip, encontrou nas vendas online a saída durante os períodos de fechamento do comércio determinados pelo Governo do Estado. “A gente estava só atendendo pelo site, pegava as coroas e flores e entregava normalmente”, conta.

 

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