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Moradores desaprovam reajuste de 9,5% de prefeito e secretários em Campinas

Foto: Danilo Braga

O reajuste de 9,5% nos salários do prefeito Dário Saadi, do vice, Wanderley de Almeida e de todos os secretários de governo, que foi aprovado em segunda discussão pela Câmara de Campinas, não caiu bem entre a população. O texto prevê um aumento de R$ 2.371 para quem recebe o teto do governo municipal, com valor total de R$ 27.336,68.

Todos os moradores de Campinas ouvidos nas ruas pela reportagem da CBN se mostraram contra o aumento, mesmo diante das justificativas dadas pela prefeitura. Para o tosador de cães, Agnaldo Silva, o percentual de 9,5% é alto. “É um absurdo quando aumenta pro assalariado o aumento é de 0,3%, 0,7%, quando é pra quem já ganha suficiente bem aí o aumento é de 10%, o que joga o salário lá pra cima, e enquanto isso muita gente precisando, sem ter o que comer em casa, não é justo”.

Uma das justificativas da prefeitura é que o reajuste permitirá que cerca de 100 médicos façam horas-extras na rede municipal sem ultrapassar o teto de remuneração. O administrador Fernando Eleutério acredita que deveria haver outro mecanismo que permitisse a adequação dos salários dos médicos sem ter de alterar o do prefeito e secretários. “Não, eu entendo que não, se há uma legislação que permite o aumento do prefeito por conta da própria lei, tudo bem, não como justificativa para aumentar médicos que talvez não estejam sendo bem remunerado, não acredito que deva ser essa a forma de aumentar os salários dos médicos”.

Com a aprovação da Câmara, o projeto agora segue para sanção do prefeito Dário Saadi, para então entrar em vigor.

 

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