O uso de máscaras segue obrigatório no transporte público em todo o estado de São Paulo, mas nem parece.
Na prática, quem usa ônibus para se locomover entre cidades da região de Campinas ou dentro dos municípios divide espaço com passageiros e motoristas sem máscaras.
A cozinheira Maria Rosa Martins, por exemplo, usou o transporte intermunicipal em horário de pico para ir de Sumaré a Hortolândia.
Ela acordou cedo para organizar tudo o que era importante levar em uma entrevista de emprego, e deixou a máscara em casa.
A auxiliar de enfermagem Rute de Oliveira usa máscaras todos os dias porque sabe que o objetivo do equipamento é proteger quem está ao nosso lado de gotículas contaminadas que podem sair das nossas bocas.
Ela afirmou que se preocupa quando está perto de alguém que não pensa na segurança dos outros passageiros.
O motorista Evandro Prado transporta dezenas de pessoas que usam a linha 385, que sai do Terminal Metropolitano, no Centro de Campinas, em direção a um shopping na Vila Brandina.
Sem máscaras e dentro do ônibus, Prado afirmou à reportagem da CBN que, na opinião dele, o equipamento não é importante, por isso ele não pede que os passageiros usem máscaras.
A reportagem da CBN esteve no Terminal Metropolitano Magalhães Teixeira, no Centro de Campinas, nesta sexta-feira (19) e presenciou dezenas de passageiros e motoristas sem máscaras.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos reforça que o uso de máscaras permanece obrigatório para todos os passageiros de trens metropolitanos, Metrô e ônibus intermunicipais da EMTU, além de estações e terminais, conforme consta no decreto Nº 64.956, de 29 de abril de 2020, do Governo do Estado de S. Paulo.
Em Campinas, o uso de máscaras é obrigatório para motoristas e passageiros do transporte público coletivo municipal desde maio de 2020.
