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Corredor Central ganhará novo pavimento entre as avenidas Anchieta e Dona Libânia

Foto: Thayla Ramos/ CBN Campinas

Os buracos do Corredor Central de Campinas se tornaram tão grandes que os ônibus tem que desviar para a faixa dos carros. A cena é comum, especialmente durante o horário de pico, e trava o trânsito na região central. Os dois pontos mais críticos ficam nas avenidas Dona Libânia e na Orosimbo Maia, onde os buracos e afundamentos de solo estão ao longo de toda a faixa exclusiva. Pra evitar acidentes, os motoristas saem da faixa da direita.

Mais de 70 linhas de ônibus de Campinas passam pelo Corredor Central, a maioria, pelo trecho da Avenida Dona Libânia. São mais de 100 ônibus por hora que passam pelo trecho. O córrego que corta a avenida é um dos braços do Córrego Serafim, que também passa pela Orosimbo Maia. O Corredor Central é um corredor viário no Centro de Campinas, nas avenidas Anchieta, Orozimbo Maia, Senador Saraiva, Morais Sales e Irmã Serafina, com o objetivo de priorizar o transporte coletivo e ordenar o trânsito na região central da cidade. Todas as avenidas do Corredor Central têm sentido único nas duas pistas, girando em sentido anti-horário.

Em nota, a Prefeitura de Campinas informou que com relação ao trecho entre a Anchieta e Dona Libânia, não está prevista operação tapa-buraco. Lá, será necessária uma obra mais complexa: a troca do pavimento atual por um mais rígido, de concreto, já que o solo do local é de lodo. A obra está prevista para acontecer entre maio e junho, meses com menor incidência de chuva.

Para outros trechos da região central, a Prefeitura anunciou, nesta semana, o recape de 70 quilômetros de vias. São cerca de R$ 80 milhões em investimentos, por meio de recursos do Desenvolve SP, instituição do Governo do Estado de São Paulo.

As vias que já estão definidas para receber o recapeamento são: Avenida Brasil; Avenida Carolina Florence; Av. Luiz Smânio; Av. Barão de Itapura; Av. Heitor Penteado; Av. Júlio Prestes. Outros locais serão definidos por critérios técnicos, como áreas com mais desgaste do asfalto e que tenham grande fluxo de trânsito. A estimativa é que todas as vias sejam feitas em, aproximadamente, 12 meses.

Atualmente, a Secretaria de Serviços Públicos também conta com 12 equipes na Operação Tapa-Buraco. São 54 profissionais atuando diariamente em diferentes pontos da cidade. Só no mês de março, foram tapados 19,7 mil buracos. Nas ações foram utilizadas quase 6 toneladas de massa asfáltica.

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