A prefeitura de Campinas vai mobilizar três drones nos próximos mutirões de prevenção e combate à dengue na cidade.
O município fala em “uma operação de guerra” contra a doença e diz que vai ter o apoio de soldados do Exército.
Os drones começam a ser usados nesta quinta-feira no Jardim Eulina, bairro que, segundo a Prefeitura, está com alto risco de transmissão e teve baixo índice de imóveis vistoriados no último mutirão. Agentes encontraram residências fechadas, desocupadas ou tiveram a recusa de moradores.
Por conta do alto índice de imóveis não vistoriados no bairro, chaveiros vão participar do mutirão para, se necessário, fazer abertura forçada de imóveis.
Os locais onde forem flagradas piscinas e caixas d’água abandonadas ou diversos espaços que possam servir de criadouros para o mosquito, que estejam vazios ou com impedimento de morador para o trabalho, serão acessados com apoio destes profissionais e apoio da Guarda.
Esta operação está respaldada em decisão judicial de 2020.
A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou, na última segunda-feira, uma atualização semanal com nove bairros com alto risco de transmissão da dengue.
A definição das áreas em alerta feita a partir da análise dos casos suspeitos e confirmados na última semana.
Por conta da chegada dos sorotipos 3 e 4 da dengue, a secretaria teme que, a partir de janeiro, a cidade tenha um “aumento expressivo” no número de infecções.
Os bairros são Centro, Botafogo, Vila Itapura, Jardim Eulina, Região Noroeste, Jardim Novo Maracanã, Parque da Fazenda, Vila Vitória, Parque Aeroporto e Recanto do Sol I.
