Quem foi que disse que jogos eletrônicos e atividade escolar não combinam?

Você já ouviu alguém falando que videogames servem apenas para atrasar o desenvolvimento de crianças e adolescentes? Um professor de ensino médio está provando o contrário.

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Você já ouviu alguém falando que videogames servem apenas para atrasar o desenvolvimento de crianças e adolescentes? Um professor de ensino médio está provando o contrário.

O professor Eduardo Lorini Carneiro, mestre em Educação e especialista no ensino de Sociologia para o ensino médio, desenvolveu um método para conseguir aliar tecnologia e geografia. 

Ele criou uma disciplina de jogos digitais, para tentar explicar períodos históricos e características da geografia local. Usando, por exemplo, o jogo The Saboteur, que aborda a segunda guerra mundial pela perspectiva da resistência francesa, ele conseguiu ensinar sobre pontos turísticos locais e pouco sobre a história do conflito. 

Aliado ao grande conhecimento cartográfico produzido pelo jogo, surgiram algumas problematizações sobre como era o nazismo na Alemanha e sobre como ele foi propagado pelo exército. 

Depois do the saboteur, ele ensinou os alunos do sexto ano utilizando o jogo de construções Minecraft.

Com ele, eles puderam aprender sobre como se dão as relações de trabalho e esforço empregado e como o ser humano se localiza no espaço transformado. 

Além deles, utilizou o Far Cry 4 para viajar até as cordilheiras do Himalaia e o Assassin’s Creed 4 para aprender sobre a exploração de açúcar na América Espanhola.  Com os jogos digitais, o professor conseguiu passar para os alunos, além de noções geográficas, a ter noções de interação com o local, questionamentos, formulação de estratégias e tomada de decisões na vida real. 

 


Você não sabe o que é um podcast? Assiste o vídeo e veja como é simples acompanhar estes novos conteúdos da CBN Campinas.

Samuel Leite é jornalista, especialista em inovação e líder da Digitale – agência de publicidade digital.

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