Com o atendimento distribuído atualmente em quatro locais diferentes, os moradores do Jardim Florence, em Campinas, reclamam sobre a demora na reforma do imóvel onde vai funcionar o Centro de Saúde provisório. O bairro está sem unidade própria desde meados de julho de 2015, quando o antigo local foi fechado por danos estruturais e risco de queda. Desde então, as dificuldades são muitas para os milhares de pacientes.
Membro da comissão que acompanha a situação na região, Cecílio dos Santos conta que o problema não só causa saturação nos outros postos, como também obriga muita gente a se deslocar por maiores distâncias. Por esse motivo, ele espera a conclusão dos trabalhos de adequação do CS, que fica na marginal do sentido Campo Grande da Avenida John Boyd Dunlop. O prédio foi alugado em setembro, mas segue em obras.
Nesta quarta-feira, dois operários trabalhavam no local. Duas salas no térreo serão divididas para a instalação dos consultórios e somente uma delas já tinha azulejos. O setor administrativo será no andar superior. A capacidade do espaço, porém, já é questionada e outro integrante da comissão de moradores, Genaldo Lemos, cobra a construção de pelo menos duas unidades. Uma no Florence. Outra, no Satélite Íris.
Procurada, a Prefeitura alegou em nota que a obra no barracão deve ser concluída em até 90 dias e atribuiu a demora à adaptação dos custos do projeto, que precisou “se adequar às diretrizes da Vigilância em Saúde”. Segundo o Executivo, o edital de licitação para a construção da nova unidade do Florence, por meio do programa Saúde em Ação, está previsto para ser aberto em março e a obra deve ser concluída em junho de 2018. Por fim, o comunicado ainda informa que o processo também inclui mais uma unidade: o Centro de Saúde do Satélite Iris, que “vai atender à região e desafogar a unidade do Jardim Florence”.
