De acordo com os dados do Instituto de Solidariedade para Programas de Alimentação, o ISA, criado por comerciantes da Ceasa para combater o desperdício de alimentos, a crise econômica provocou um aumento considerável no número de famílias inscritas para receber os produtos de graça. A distribuição é feita semanalmente em 46 pontos espalhados pela cidade. No primeiro semestre foram distribuídas uma média média de 233 toneladas de frutas, verduras e legumes, que não teriam valor comercial na central de abastecimento, a Ceasa. Inicialmente o foco do trabalho estava voltado aos bairros de periferia, porém , com a crise , a busca das famílias de classe média que perderam poder aquisitivo aumentou. A quantidade de cadastrados subiu 20% desde o fim de 2016 e a demanda já está superior à capacidade de atendimento do instituto. Segundo o diretor administrativo da Ceasa, Miguel Nicolau, para atender a demanda estão previstas novas contratações, que deverão permitir a inclusão de mais duas mil pessoas por mês para receber os alimentos. Os novos cadastros devem ser feitos na Ceasa. Mais detalhes podem ser obtidas pelo telefone (19) 3746-1020.
