A presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas, Adriana Flosi, afirma ter recebido da Prodesp, responsável pelas agências do Poupatempo, o compromisso para a abertura de uma nova unidade do serviço na região central.
A implantação, segundo ela, foi discutida no início do ano e considerou imóveis menores que se enquadrassem no chamado atendimento 4.0, considerado mais prático. Só que as conversas não avançaram e a pandemia também atrapalhou.
“O que a gente tem é um compromisso da Prodesp de que eles vão de fato fazer o Poupatempo 4.0. E eu acho que, tão logo tenha o retorno da pandemia, a gente tenha condição de ter essa conversa pra ter isso em Campinas”, alega ela.
A afirmação corrobora o que foi dito pelo superintendente da gestora do Poupatempo, Ernesto Mascellani Neto, em entrevista à CBN sobre o fechamento da unidade central. De acordo com ele, dois locais chegaram a ser cogitados.
Mas sem previsão de retomada das tratativas, a presidente da Acic lamenta o fim da agência que funcionava na Avenida Francisco Glicério há cerca de 20 anos. Fazendo coro aos comerciantes do entorno, reclama do impacto no fluxo diário.
“É uma perda enorme para todo o entorno. Toda vez que um equipamento público com um fluxo como esse sai do centro, a perda é enorme. Isso aconteceu quando o Fórum saiu da região. Então, eu acredito que perdem todos”, opina.
A situação fez com que trabalhadores e usuários do antigo espaço criassem um abaixo-assinado para reverter a decisão. Entre os argumentos, falam em “acesso mais democrático”. Com 4 mil assinaturas nesta quinta, tinha como meta 5 mil.
Enquanto argumenta que a medida se deu por economia e adaptação ao formato atual do serviço, a Prodesp garante que o único Poupatempo restante no município, no Campinas Shopping, tem capacidade para suprir toda a demanda.
